elisa
matos

A obra contém informações para além da  suposta rejeição à bebida. Em resposta ao desafio de produção artística contemporânea feito por um grupo de estudos de São Paulo, a artista levanta a possibilidade do uso do mantra como uma repetição punitiva. O viés lúdico que por vezes é mais literal no trabalho de Elisa Matos, fica aqui subentendido. Café com leite não é uma brincadeira, é um estado do brincar. A partir desse entendimento, a obra força e reforça o convite ao amadurecimento, à vida adulta do fazer, independente do resultado. Tal provocação atravessa a obra por sua característica estética capenga, apesar de geométrica e erroneamente regular.